Por Dentro

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Like a bird




Sinto-me a um passo da escuridão. Minha mente tristemente não vê mais motivos para sorrir: sente-se tolida. Sua liberdade de expressão, de agir, amar e aprender está cada vez mais reprimida.  Seus pensamentos estão em busca da luz do fim do túnel: a luz da liberdade!

Cada dia, um buraco se abre, sugando todas as energias, e só aumentando minha vontade de voar, seguir meu próprio rumo, sem medos, prisões, preconceitos, repressões; conhecendo o novo, conquistando meu próprio espaço mundo afora; conhecendo pessoas, aprendendo, amando e vivendo.

Posso estar agindo precipitadamente. Não. Estou pensando, é diferente. Nossas ideias a gente amadurece com o tempo. Nada pode tirar da mente de alguém seu desejo e o direito de ser livre. Cada qual é responsável pelos seus atos.

Sinto um rancor incomensurável. Minha mágoa me desfaz, me deixando aos pedaços, que insistentemente, tento reconstruir. Mas, toda vez que termino de juntar meus cacos, pensamentos ruins vêm e destroem tudo. E mais uma vez, me desfaço.

Choro, por dentro. Sinto-me como um pássaro com asas cortadas, preso em uma gaiola. Seu canto já não encanta. Ele não vê motivos para alegrar os outros; já não há razão para agraciar alguém com a beleza de seu canto. Por quê ele se permitiria ao esforço?

Tudo que o pássaro precisa é de tempo. Tempo para amadurecer. Amadurecer suas ideias, seus planos e esperar que suas asas cresçam, para alçar vôo e sequer olhar para trás.

Nenhum comentário:

Postar um comentário