Por Dentro

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Florescer





Começamos a perceber a necessidade da presença de alguém em nossas vidas, quando sua ausência incomoda, quando sentimos saudades das palavras soltas ou das brincadeiras desnecessárias e bobas. As pessoas costumam aparecer e nunca nos damos conta da dimensão que a relação pode tomar; simplesmente, vamos levando, vivendo cada dia, fortalecendo o vínculo, e no final, percebemos que estas já fazem parte de nós, do nosso cotidiano.

O bom (mesmo) nas relações é quando conseguimos ser espontâneos; ser nós mesmos; sem ficar desconfortável, sem jeito; não há aquela sensação terrível ao sair com alguém pela primeira vez, e não se sabe se segura a mão, dá beijinho no rosto ou um abraço... Quando se está à vontade e ambos se conhecem, neste momento faz-se o que vêm à cabeça, sem medo.

Sinto que devemos estar sempre abertos ao novo, permitindo nos envolver e conhecer o outro; só assim, podemos perceber as nossas semelhanças, que a cada diálogo, tornam-se mais evidentes. Sorrio sempre ao perceber como nosso jeito, algumas manias e hábitos são meio parecidos. Mas, o que mais me surpreende, é como alguns sentimentos podem brotar de onde menos esperamos, e quando nos damos conta, ele já está lá, plantado, fincado, com raízes profundas...

Um único e singelo broto é capaz de disseminar seu pólen, e fazer florescer grandes campos de alegria, felicidade, confiança, paz e por que não o amor?!?

(...) vamos viver tudo que há pra viver; vamos nos permitir...”


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